terça-feira, 25 de novembro de 2008

Decisões curiosas e dificeis!!!

Com o inevitável aquecimento global, fruto da poluição emanada pela necessidade do homem de ter máquinas ao seu serviço, assistimos a situações, no mínimo, caricatas, de tão assustadoramente reais que são...



A subida do nivel médio das águas do mar é uma realidade... e se para o comum dos Portugueses significa ficar sem uns metros de areia na sua praia de eleição, para os habitantes das Maldivas, significa ficarem sem terra, casa...enfim, sem o seu país...!!! Apreensão será a melhor expressão para esta situação...

As Maldivas são um país, constituído por milhares de pequenos atois (ilhas de pequena dimensão), rodeados, na sua maior parte dos casos, por barreiras de recife de coral. Situam-se, por enquanto, no Oceano Indico a sudoeste da India...






Mas tal e qual mestre de Xadrez, o Presidente Maldiviano Mohamed Nasheed, o primeiro presidente depois de uma ditadura de 30 anos, antecipa a jogada de Neptuno, no acto de engolir (literalmente), o seu território e ter uma digestão eterna do mesmo, e começou a semana passada a procurar um território para o seu povo, no qual possa "plantar" a bandeira do seu país.






Para já as hipóteses são o nordeste da India, Sri Lanka e os terrenos do interior Australiano...






Os habitantes destes 1192 atois, (para precisar bem) são todos de influência Islâmica, o que pode dificultar a sua integração noutro território...


Até se saber qual serão as novas coordenadas geográficas do país, poder-se-á aligeirar o facto com o prazer de assistirmos a tão bizarro facto...


Aprendi no curso de Direito que os elementos do Estado são o povo, território e poder politico. Ora, sem terrritório não há estado... Como vai ser o regime de transição??? Sem dúvida um acto histórico e (espera-se) único.

E aquando da passagem para o novo território... Serão independentes? Terão diplomas legislativos próprios? Adoptarão sistemas de governo? Terão de pagar "renda" ao país onde se instalarem? Terão impostos diferentes?

A seu tempo veremos...
















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